ACUPUNTURA SEM AGULHA?

As origens da acupuntura perdem-se no tempo, mas existem achados arqueológicos que permitem supor que a técnica praticada no continente asiático, há mais de cinco mil anos, era inicialmente feita com pedras afiadas e ossos pontiagudos, que imitavam uma agulha de forma muito rústica.
O termo acupuntura vem o latim que significa puncionar (“punctura”) com agulha (“acus”), mas se a palavra em si está relacionada com agulha, como pode existir acupuntura sem agulha?
Na verdade, ao longo de nosso corpo temos os canais energéticos que se correlacionam com nossos órgãos internos que podem ser estimulados não necessariamente com agulhas, mas com ventosas, com calor ou mesmo com os próprios dedos e é a isso que muitos dão o nome de “acupuntura sem agulha”.
Essas técnicas podem ser usadas juntamente com o agulhamento, afim de potencializar o efeito terapêutico, ou de forma separada, podendo ser tão eficaz quanto a utilização da agulha em si.
O medo da agulha é um sentimento bastante comum a quem nunca submeteu-se ao tratamento de acupuntura, mas isso está normalmente relacionado a suposição de que a agulha de acupuntura seja semelhante a agulha de injeção. Entretanto essa comparação é errônea  por diversos motivos: a agulha de injeção tem função de perfurar tecidos levando medicamento, já agulha de acupuntura é uma agulha flexível e extremamente fina (sendo possível colocar cerca de 10 agulhas de acupuntura dentro de uma agulha de injeção), com uma ponta um tanto arredondada, que na grande maioria das vezes não causa qualquer sangramento.

 

VENTOSATERAPIA

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Ventosaterapia é um método que utiliza-se de pressão negativa dentro de um recipiente de vidro ou acrílico, que produz a sucção da pele provocando hiperemia (aumento da quantidade de sangue no local) com o objetivo de estimular o tecido local e as terminações nervosas para tratar a desarmonia.

 

MOXABUSTÃO

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Essa técnica teve origem com a descoberta e domínio do fogo quando o calor eliminava o frio e a umidade das cavernas. Após queimaduras com as brasas, observavam-se curas acidentais.

A moxabustão é um método de queima de moxa feita com a combustão de uma erva chamada “Artemisia sinensis” ou “Artemisia vulgaris” sobre um ponto de acupuntura ou sobre um determinado local visando o aquecimento e estímulo do canal ou da região.

O estímulo pode ser direto (quando a moxa é colocada diretamente sobre o ponto) ou indireto (onde é colocado algum elemento entre a pele do paciente e a moxa ou o bastão de moxa é apenas aproximado da pele, sem tocá-la), que é o mais utilizado, normalmente.

 

LASERPUNTURA

Fig. 3. Laserpuntura

Fig 3. Laserpuntura

O raio laser  (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation), pode ser traduzido por amplificação de luz por radiação estimulada tendo como base os princípios da Medicina Tradicional Chinesa pode ser um substituto da agulha de acupuntura.

A indicação para a laserpuntura é o estímulo do laser de baixa intensidade de energia. O Laser é uma luz com características bastante específicas (paralelismo, monocromaticidade e coerência) que o diferem da luz comum e permitem seu uso para fins terapêuticos.

 

REFLEXOLOGIA

Fig. 4. Cura pelos Pés – reflexologia podal é a mais conhecida e difundida

Fig 4. Cura pelos Pés – reflexologia podal é a mais conhecida e difundida

Além das técnicas já citadas, a reflexologia também é um recurso da medicina holística, que se baseia no estímulo de microssistemas (mãos, pés, orelhas, crânio, …) por meio de pressão feito com os dedos em pontos reflexos que correspondem a todas as partes do corpo, com  o objetivo de desbloquear canais  de energia a fim de restaurar o equilíbrio.  Essa técnica teve origem no Oriente há muitos anos atrás, onde praticava-se de forma bem rudimentar, pressões sobre pontos na superfície corporal para alívio de dores.

 

AURICULOTERAPIA

auriculoterapia

A auriculoterapia tem como base os preceitos da Medicina Chinesa, estimulando o microssistema do pavilhão auricular por meio de sementes, agulhas, esferas magnéticas ou objetos metálicos inseridos em pontos específicos da orelha.

A técnica é especialmente indicada quando necessita-se que o paciente “leve pra casa” o tratamento, pois assim o paciente pode pressionar as esferas ou sementes colocadas nos pontos, estimulando e efetivando continuamente o tratamento.

 

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