Ao estudar tratados terapêuticos milenares, das mais variadas culturas, notei um ponto em comum entre todas: as terapias eram propostas sagradas nas quais a meta era a harmonização corpo-mente-universo da pessoa atendida, reconectando-a com seu ser. Se pegarmos as técnicas terapêuticas chinesas ou indianas, com mais de cinco mil anos de existência, os tratamentos eram pontos a serem estimulados pela acupuntura, massagens com óleos aromáticos, dieta específica para cada fenótipo, ou seja, a genética do indivíduo, mais o meio ambiente, resultando em características pessoais.
Assim, cabia ao terapeuta avaliar quais pontos estariam abertos para receber estímulos pois se fossem utilizados sem os critérios acima seriam trabalhados somente os sintomas e não as causas, perdendo o caráter profundo e sagrado, diminuindo a possibilidade de evolução e superação ao desequilíbrio constatado.
Foi este fator que me fez abandonar as intervenções sintomáticas e dedicar-me a um trabalho holístico, ou seja, distinguindo entre os acessórios e os essenciais.
A grande verdade é que aprendi o que a natureza tem de melhor, a alma das plantas ou os óleos essenciais, colocando-a a disposição de todos que querem resgatar seu essencial, ou sua alma. E a grande verdade, é que nada é totalmente inédito. Sempre houve alguém, em algum lugar, em alguma época, que já fez algo parecido ou talvez até bem melhor… É por isso que Confúcio dizia: “Eu transmito, não crio”.
O que eu gostaria de transmitir é o que as ervas, hoje representadas pela aromaterapia, são símbolos de tudo que é curativo e vivificante, restaurando a saúde, a virilidade, a fecundidade, o parto e a riqueza. Plantas curativas descobertas e criadas por Deuses que ilustram a crença universal que a cura só pode vir de uma dádiva divina, como tudo que é ligado à vida. As plantas de um modo geral simbolizam a energia solar condensada e manifestam um prisma, decompondo o espectro solar em cores, formas e aromas variados, Captam também as forças essenciais da Terra. Enquanto a manifestação da vida é inseparável das águas, que representam o não manifesto, da potencialidade e das latências, tornando as ervas e os óleos o manifesto da criação cósmica. Por acumularem estas forças, há milênios os vegetais eram vistos com propriedades curativas ou venenosas, daí o seu emprego tanto na cura como na magia. Quase todas as divindades protegem a vegetação, Demeter, Shiva, Afrodite, Vênus, Artemis, Ceres. No sincretismo afro brasileiro existem entidades responsáveis pelas terapêuticas das ervas ou hoje os óleos essenciais. As tradições possuem milhares de anos de bons serviços prestados a humanidade e devem ser levadas a sério. Os antigos observavam as características de personalidade de cada planta ou erva, e já sabiam por analogia, a que tipo de pessoa ela auxiliaria por ressonância, independente de quais fossem seus sintomas fisicos ou sintomas emocionais. A utilização de ervas com intuitos terapêuticos é anterior à humanidade, pois os animais instintivamente sabem quais e quanto das ervas devem utilizar para melhorar seus distúrbios. Isto a partir da aromaterapia vem sendo resgatado nos dias atuais por intermédio dos óleos essenciais, já que o ser humano se isolou e afastou-se da natureza, perdendo sua capacidade de percepção, mas, algumas culturas, como os orientais, mantiveram as tradições da utilidade de cada planta, o que agora posso transmitir não somente oralmente, mas utilizando-me da tecnologia atuai.
Escrito por: Sâmia Maluf
Conteúdo fornecido por: By Samia Aromaterapia | Bem-estar em gotas
Tags: Aromaterapia, bem-estar, By Samia, óleos essenciais, terapias naturais
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